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Coluna, nossa base de sustentação.

As dores são um mecanismo inteligentíssimo do nosso corpo para nos fazer olhar para nossas necessidades, muito embora tenhamos construído a percepção da dor como algo ruim que nos atrapalha e impede de continuar.



Mas, é esse mesmo o objetivo: nos fazer parar. E não só do ponto de vista de um “stop nas atividades”, mas parar de fazer o que andamos fazendo continuamente, que significa mudar o hábito, desconstruir o modo repetitivo e destrutivo com o qual estamos fazendo determinadas coisas. É como um realinhamento de caminho.


Por isso muita gente sente dor nas costas. Não sei se é mais fácil encontrar alguém com dor nas costas, ou, se mais raro alguém sem ela. Sempre há uma reclamação: “minha lombar está doendo”, “minha cervical está um lixo”. Não importa qual atividade você faça, a coluna te sustenta nas decisões, e também nas indecisões. Na verdade, uma sucessão de indecisões deixa sua coluna "balancada", se é que você me entende.


Minha experiência diz que não existe dor isolada na coluna. O que existe é um ponto fraco nela onde o congestionamento explode.


Cada parte da nossa coluna está ligada a uma expressão mental e emocional. Se sua lombar dói é porque dentro do complexo contexto de toda sua coluna, a lombar é seu ponto fraco, ou seja, o local onde você tem menos resistência. Porém, a coluna nunca dói ou está com problemas num só lugar. Se sua torácica está lhe incomodando tenha certeza que o alto (cervical) e o baixo (lombar e sacro) já foram para as “cucúias” e quem está chamando para o socorro é a torácica. A coluna é justamente nossa “coluna” de sustentação, ela permeia todo o corpo, abriga nosso sistema nervoso e permite que possamos nos mover para todos os lados. Está ligada à nossa retidão emocional e mental ou à rigidez delas, sofre demais quando nos colocamos absurdamente sob pressão e isso se reflete na diminuição dos espaçamentos dos discos vertebrais, que comprimem os ligamentos nervosos afetando nossa sensibilidade e percepção. Cada parte da nossa coluna está ligada a uma expressão mental e emocional, e é fácil compreender onde nesse momento estamos frágeis e por isso dói, em todos os âmbitos do nosso ser, embora somente o físico nos incomode de forma consciente. Cuide bem da sua coluna: Faça alongamentos laterais para torná-la mais flexível, deite-se numa superfície reta e jogue as pernas para trás de sua cabeça para ajudar a descomprimi-la, faça respirações profundas para abrir sua caixa torácica e dar vida às suas costelas. Massagem: Coloque na sua agenda uma vez por semana uma boa massagem para soltar seus músculos paravertebrais que vivem tensos por manter o equilíbrio sutil de suas vértebras. Abraço! Monik Ornellas Post publicado originalmente no site Indike.

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